Autor: Sheridan Le Fanu
Editora: Hedra
Páginas: 152
Lançamento: 2010
Tradução: José Roberto O'Shea
Título original: Carmilla (1872)
A história é narrada por Laura, uma solitária garota que perdeu sua mãe ainda pequena e vive apenas com seu pai e duas governantas em um castelo na Estíria (um estado da Áustria). Certa vez, enquanto aguardava ansiosamente a visita do General Spielsdorf, um velho amigo de seu pai, que traria consigo sua sobrinha Bertha, chega uma carta do mesmo falando que a garota havia falecido, que um monstro era o culpado de tudo e que se dedicaria a caçar o responsável pela sua morte. Laura fica desapontada, pois acreditava que poderia ser amiga de Bertha e assim tornar seus dias menos solitários. Logo mais a noite, presenciam um acidente com uma carruagem; enquanto os homens removiam os escombros, uma senhora sai do interior e uma jovem dama que parecia morta, era retirada de lá. O pai de Laura procura ajudá-las e a senhora diz que precisa muito fazer essa viagem, mas que tinha medo de que a garota, que dizia ser sua filha não aguentasse devido a saúde frágil, perguntando onde ficaria a vila mais próxima. Laura vendo uma oportunidade de conseguir uma companhia, pede a seu pai que deixe a garota ficar no castelo até se recuperar aguardando o regresso de sua mãe.
Carmilla, do escritor irlandês Sheridan Le Fanu, é um clássico da literatura do horror e uma das novelas góticas mais populares do século XIX. Foi a primeira história a nos apresentar uma vampira e segundo muitos, a precursora em contos do gênero, servindo fortemente de inspiração para Bram Stoker escrever Drácula 25 anos depois.
A história é narrada por Laura, uma solitária garota que perdeu sua mãe ainda pequena e vive apenas com seu pai e duas governantas em um castelo na Estíria (um estado da Áustria). Certa vez, enquanto aguardava ansiosamente a visita do General Spielsdorf, um velho amigo de seu pai, que traria consigo sua sobrinha Bertha, chega uma carta do mesmo falando que a garota havia falecido, que um monstro era o culpado de tudo e que se dedicaria a caçar o responsável pela sua morte. Laura fica desapontada, pois acreditava que poderia ser amiga de Bertha e assim tornar seus dias menos solitários. Logo mais a noite, presenciam um acidente com uma carruagem; enquanto os homens removiam os escombros, uma senhora sai do interior e uma jovem dama que parecia morta, era retirada de lá. O pai de Laura procura ajudá-las e a senhora diz que precisa muito fazer essa viagem, mas que tinha medo de que a garota, que dizia ser sua filha não aguentasse devido a saúde frágil, perguntando onde ficaria a vila mais próxima. Laura vendo uma oportunidade de conseguir uma companhia, pede a seu pai que deixe a garota ficar no castelo até se recuperar aguardando o regresso de sua mãe.
Ilustração do The Dark Blue de D. H. Friston (1872) - Primeira publicação do conto
A jovem é Carmilla, apesar de lânguida e de expressão melancólica era absolutamente bela, esguia e tinha um lindo rosto, o mesmo que Laura lembrava ter visto em seu quarto uma vez em sua infância e que mantinha em sua memória. Carmilla conta que tivera o mesmo sonho, que também havia visto Laura cujo olhar a havia conquistado, ambas concordam que foram destinadas a ser amigas íntimas e se tornam inseparáveis. Laura estava feliz e encantada com Carmilla, mesmo sua hóspede tendo estranhos hábitos como dormir com portas e janelas trancadas, se alimentar muito pouco e manter sempre segredo sobre sua família; Carmilla por sua vez gostava de encher Laura de beijos e dizer constantemente o quanto a amava, deixando Laura algumas vezes um pouco confusa; enquanto isso, na mesma região em que ficava o castelo, várias garotas estavam morrendo, aparentemente do mesmo mal que tirou a vida de Bertha. Após um sonho com um grande gato preto mordendo seu seio, Laura passou a acordar cada dia mais frágil e melancólica, enquanto Carmilla parecia cada vez mais saudável.
Uma envolvente história, uma pena ser tão curta, mas que vale muito a leitura, tanto que serviu de inspiração para diversas outras obras como peças de teatro, livros, games e filmes; tem uma atmosfera sombria, com muita paixão e um certo erotismo, Carmilla é misteriosa e apaixonante. Esta edição de bolso da Hedra traz o texto integral, além de uma introdução sobre vampirismo, literatura gótica e mistério feminino.
Alguns filmes inspirados em Carmilla:
Vampyr (1932) Et mourir de plaisir (1960)
La cripta e l'incubo (1964) The Vampire Lovers (1970)
Lust for a Vampire (1971) Alucarda (1977) - já postado aqui
La Novia Ensangrentada (1972) Styria (2014)
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